segunda-feira, 5 de outubro de 2009

Oficina de Elaboração de Projeto




A oficina de Elaboração de Projeto, a segunda do ano, foi muita proveitosa. Os cursistas participaram com bastante interesse, pois viram a necessidade de repensarem a prática, visando uma forma de melhorar a aprendizagem do aluno.
Começamos a oficina lendo e discutindo o texto “Renova-te” de Cecília Meireles. Houve uma boa discussão e reflexão sobre o objetivo de estarem participando do curso, buscando inovação crescimento. Dando prosseguimento, apresentei o roteiro, fiz a “Dinâmica da Viagem”. Refletindo sobre a necessidade de priorizar os sonhos, saber fazer escolhas. Foi um momento muito forte, alguns se emocionaram, chegando a chorar. Concluímos este momento com a mensagem “Malas Prontas” de Anna Carolina Daltro Sampaio.

A seguir, foram formados seis grupos. Os professores fizeram a leitura do capítulo “Etapas de um Projeto” do Livro “Pedagogia de Projetos” de Nilbo Nogueira. Cada um ficou responsável por um tópico, discutiram entre si registraram as idéias mais significativas e apresentaram para a turma. Em seguida fizemos a sistematização da oficina discutindo a importância de se trabalhar com Pedagogia de Projetos, enfatizando seus objetivos. Aproveitamos o momento para fazer questionamento sobre os problemas mais preocupantes existentes nas escolas. Foram citados vários, sendo os principais e que mais preocupam os professores: a falta de interesse dos alunos e dificuldade de leitura e interpretação.

Continuando, os cursistas se reuniram novamente em grupo, desta vez por escola, pensaram numa problemática vivenciada por eles no seu local de trabalho, indicaram uma possível temática e as ações próprias para resolução do problema. As conclusões foram socializadas para todos. Distribui cópias com as orientações para elaboração de um projeto, expliquei, tirei dúvidas.

Ao som da música “Tente Outra Vez“ os cursistas avaliaram a oficina, respondendo a seguinte pergunta: O que a oficina proporcionou para que você dê o primeiro passo na construção de um projeto? As respostas foram várias, dentre elas: reflexão, crescimento, novo olhar, decisão, investigação, aprendizagem, motivação, busca...

Fechamos o trabalho discutindo o objetivo da oficina. Em seguida, apresentei o convite para o próximo encontro.

A oficina foi muito significativa para os cursistas, pois trouxe muitas novidades para eles. Tenho certeza de que a mesma contribuiu muito para que eles percebessem a importância de se elaborar projeto, tendo o aluno como parceiro, respeitando seus interesses e necessidades.

Guanambi, 19 de setembro de 2009

II Encontro de Formação do Programa GESTARII




Na semana de 03 a 08 de agosto foi realizado o II Encontro de Formação de Programa GESTAR II/2009-2010 para professores de Língua Portuguesa e Matemática, promovido pela SEC/BA, através do Instituto Anísio Teixeira, com os formadores da UNB, no Campus da Universidade Federal da Bahia .
De forma interativa e dinâmica, discutimos conteúdos relacionados aos TPs, apresentamos seminários , estudamos, preparamos, discutimos e analisamos as formatações das oficinas que iremos realizar até o final do ano.
O Encontro foi muito significativo para todos nós Gestaleiros. A contribuição dos colegas e a mediação da competente e sábia Izabel Cristina Ferreira, favoreceu um ambiente de muito troca e aprendizado.

Oficina de Elaboração de Projeto

A oficina de Elaboração de Projeto, a segunda do ano, foi muita proveitosa. Os cursistas participaram com bastante interesse, pois viram a necessidade de repensarem a prática, visando uma forma de melhorar a aprendizagem do aluno.
Começamos a oficina lendo e discutindo o texto “Renova-te” de Cecília Meireles. Houve uma boa discussão e reflexão sobre o objetivo de estarem participando do curso, buscando inovação crescimento. Dando prosseguimento, apresentei o roteiro, fiz a “Dinâmica da Viagem”. Refletindo sobre a necessidade de priorizar os sonhos, saber fazer escolhas. Foi um momento muito forte, alguns se emocionaram, chegando a chorar. Concluímos este momento com a mensagem “Malas Prontas” de Anna Carolina Daltro Sampaio.

A seguir, foram formados seis grupos. Os professores fizeram a leitura do capítulo “Etapas de um Projeto” do Livro “Pedagogia de Projetos” de Nilbo Nogueira. Cada um ficou responsável por um tópico, discutiram entre si registraram as idéias mais significativas e apresentaram para a turma. Em seguida fizemos a sistematização da oficina discutindo a importância de se trabalhar com Pedagogia de Projetos, enfatizando seus objetivos. Aproveitamos o momento para fazer questionamento sobre os problemas mais preocupantes existentes nas escolas. Foram citados vários, sendo os principais e que mais preocupam os professores: a falta de interesse dos alunos e dificuldade de leitura e interpretação.

Continuando, os cursistas se reuniram novamente em grupo, desta vez por escola, pensaram numa problemática vivenciada por eles no seu local de trabalho, indicaram uma possível temática e as ações próprias para resolução do problema. As conclusões foram socializadas para todos. Distribui cópias com as orientações para elaboração de um projeto, expliquei, tirei dúvidas.

Ao som da música “Tente Outra Vez“ os cursistas avaliaram a oficina, respondendo a seguinte pergunta: O que a oficina proporcionou para que você dê o primeiro passo na construção de um projeto? As respostas foram várias, dentre elas: reflexão, crescimento, novo olhar, decisão, investigação, aprendizagem, motivação, busca...

Fechamos o trabalho discutindo o objetivo da oficina. Em seguida, apresentei o convite para o próximo encontro.

A oficina foi muito significativa para os cursistas, pois trouxe muitas novidades para eles. Tenho certeza de que a mesma contribuiu muito para que eles percebessem a importância de se elaborar projeto, tendo o aluno como parceiro, respeitando seus interesses e necessidades.

Guanambi, 19 de setembro de 2009

II Encontro de Formação do Programa GESTARII





Na semana de 03 a 08 de agosto foi realizado o II Encontro de Formação de Programa GESTAR II/2009-2010 para professores de Língua Portuguesa e Matemática, promovido pela SEC/BA, através do Instituto Anísio Teixeira, com os formadores da UNB, no Campus da Universidade Federal da Bahia .
De forma interativa e dinâmica, discutimos conteúdos relacionados aos TPs, apresentamos seminários , estudamos, preparamos, discutimos e analisamos as formatações das oficinas que iremos realizar até o final do ano.
O Encontro foi muito significativo para todos nós Gestaleiros. A contribuição dos colegas e a mediação da competente e sábia Izabel Cristina Ferreira, favoreceu um ambiente de muito troca e aprendizado.

Oficina Introdutória







A primeira oficina do GESTAR II 2009-2010 aconteceu no dia 29, com a primeira turma e dia 31 de julho de 2009 com a segunda. Foram realizadas na sala ambiente de Língua Portuguesa no Centro Educacional Durval Carneiro em Guanambi. Deixei a sala preparada previamente. Recepcionei os cursistas, entregando–lhes um cartão de boas vindas, contendo uma mensagem de Fernando Pessoa.

A abertura foi feita por mim que, de forma bem descontraída, agradeci a presença de todos, dei-lhes as boas vindas. Falei da importância de estarem ali participando de uma formação continuada em serviço. Apresentei a Coordenadora local e formadora de Matemática a professora Ana Lúcia Araújo da Silva que falou da importância de todos assumirem o curso com responsabilidade e interesse, para se obter os resultados desejados para melhoria na qualidade da educação.

Em seguida iniciei os trabalhos, seguindo o planejado da formatação específica para a Oficina Introdutória do Programa GESTAR II. Li a mensagem de acolhimento, fizemos algumas reflexões e expliquei o roteiro da oficina.

Com o objetivo de fazer apresentação pessoal e profissional dos participantes, foi feita a dinâmica da árvore. Todos os integrantes do programa presentes, receberam dois pedaços de papel, com o formato de folha para registrarem o nome. A folha maior foi colocada no desenho da árvore, previamente colada num lugar visível da sala, à medida em que se apresentavam. A menor serviu como crachá de identificação. Todos foram à frente, falaram das expectativas do curso, sendo as mais citadas: busca de crescimento pessoal e profissional aprendizagem, conhecimentos, melhora da prática pedagógica, inovação...

Contamos com a presença da Diretora da escola pólo que chegou logo após a dinâmica, deu boas vindas aos cursistas, elogiou o programa, falou da importante contribuição dele na formação dos professores de sua escola e incentivou o grupo a abraçar a proposta, aproveitando o máximo tudo o que for trabalhado, porque ela também já foi cursista e conhece o trabalho.

Para refletir sobre o compromisso de cada um perante o seu papel como educador, foi exibido o vídeo “O Poder da Visão”, levando os docentes a sentirem ainda mais a necessidade de reverem sua prática, a fim de ajudarem os educando a crescerem, buscando mais e mais aprendizagens.

Após a exibição do vídeo, todos leram e assinatura o termo de compromisso e preencheram a ficha cadastral, conscientes da responsabilidade que estavam assumindo.

Através de slides foi feita a apresentação Panorâmica do Programa GESTAR II, destacando sua estrutura, seus pilares, os objetivos e principais ações.

Em seguida, foi distribuído o kit dos materiais e, usando as folhas coloridas utilizadas como crachás, foram formadas 05 equipes, fizeram estudo dirigido do Guia Geral. Encerrei as apresentações enfatizando a importância do conhecimento de toda a estrutura pedagógica do Programa Gestar II pelo cursista, observando direitos e deveres de cada um para uma efetiva formação continuada em serviço.

Foi distribuído o cronograma das oficinas 2009/2010. Houve esclarecimentos acerca da carga horária total e carga horária determinada pelo MEC.

Continuando a oficina, foi apresentado o currículo do Gestar II Língua Portuguesa, a importância da leitura e da utilização dos PCNS no desenvolvimento da prática relacionadas aos TPs e aos AAAs.

Dando prosseguimento, fizemos uma retomada das atividades desenvolvidas, a fim dos docentes descobrirem o objetivo da oficina que foi “Apresentar o programa GESTAR II através do estudo do Guia Geral”. Eles ficaram felizes quando perceberam que o mesmo foi totalmente contemplado.

Pude concluir que são pessoas que estão realmente buscando crescimento e a apresentação do vídeo GESTAR (ação) reforçou o desejo de mudança e envolvimento no processo. A participação deles foi muito boa. Saíram entusiasmados com a proposta, tendo a certeza de que realmente vão crescer, conscientes da responsabilidade e desafios que enfrentarão para alcançar seus objetivos.


Guanambi, 09 de Setembro de 2009
Doranice do Nascimento Moraes

segunda-feira, 6 de abril de 2009

UMA VIAGEM CHAMADA LEITURA

“...para ler é necessário que estejamos minimamente dispostos a desvelar o sujeito que somos ou que desejamos construir pela tomada de consciência de linguagem e de nossa história nos traços deixados pelas memórias particulares, coletivas e institucionais.”(YUNES, 2003 p. 10)



Despertei o gosto pela leitura muito cedo, ouvindo histórias contadas por tios, avós, pessoas mais velhas, em casa e nas rodinhas que fazíamos à noite nas calçadas da rua onde morava. As luzes da cidade apagavam às dez horas e, como não existia televisão, as crianças se reuniam na rua para brincar de roda, de bola e tantas outras brincadeiras. Era também o momento de sonhar, viajar no mundo encantado do faz de conta, hora de conhecer e ler os livros infantis que a nossa vizinha ganhava de sua mãe. Momento muito bom! Acho que era eu quem mais gostava deste momento, pois queria ficar mais tempo rodeada de livros. Ah! Era como se estivesse vivendo naquele mundo! Eu me transportava para dentro de todas aquelas histórias.

Meus primeiros contatos com a escola, não me lembro bem. Eu sei que ela funcionava na garagem da casa da professora. Chamava-se Escola Isolada, por quase não existirem Grupos Escolares. Comecei lendo o ABC, depois a Cartilha. Recordo-me que fui a primeira da turma a ler as palavrinhas soltas. A escola não trabalhava com a leitura contextualizada. O professor oferecia as letras representando sons vogais e sons consoantes bem como suas respectivas combinações para que o aluno escrevesse e lesse palavras, frases, depois períodos e textos.

Até a primeira série do Ensino Fundamental meus irmãos e eu morávamos na cidade com meu pai. Quando eu tinha três anos, a minha mãe faleceu, meu pai casou-se novamente, achando que conseguiria uma pessoa para cuidar das suas oito crianças. Mas não foi o que aconteceu. Os meus irmãos mais velhos começaram a entrar em conflito com a minha madrasta. O meu pai se viu obrigado a mudar para o sítio com ela, levando os três filhos mais novos. Eu tive que ir junto, pois eu era a sétima. Morando no sítio, minha leitura de mundo cresceu muito. Todos os dias, meus irmãos e eu percorríamos o caminho do sítio onde morávamos até a escola do outro lado da cidade, na maioria das vezes a pé, às vezes achávamos uma carona com algum conhecido.. Era uma aventura! Ah! Como era bom! Dessas idas e vindas, a imagem dos lugares por onde passávamos todos os dias para chegar à escola e as aventuras vividas nesse percurso ficaram marcadas na minha mente. Foram momentos de grande aprendizado. Era difícil, mas ao mesmo tempo divertido, pois existia o lado bom que era poder observar e curtir as belezas da natureza, perceber a renovação do campo, o encanto das diversas cores, sentir os diversos aromas: cheiro de mato, de terra molhada, de ar puro... hum! diferentes sabores dos frutos, a descoberta das personagens das histórias fantásticas dos contos de fada: bruxas, fadas, duendes, príncipes nas várias formas apresentadas pelas nuvens no céu.. Que maravilha! o lúdico, a descoberta, o imaginário estavam presentes. Uma viagem fantástica! Quanto aprendizado! Quanta leitura fazia ali! Pena que para a escola isso não tinha valor.

Aos doze anos, fugi do sítio do meu pai e fui morar com meus outros irmãos na cidade. Lá, tive contato com muitos livros. Foi a partir daí que intensifiquei a leitura, graças ao meu irmão mais velho, que foi uma espécie de pai para nós. Ele gostava muito de ler e sempre comprava ou levava livros bons para casa. Li O Pequeno Príncipe, Pollyana Menina, Pollyana Moça; muitos livros de Jorge Amado, Machado de Assis, José de Alencar, Papilon, Adelaide Carraro e tantos outros. Adorava revistas em quadrinhos; sonhava com o meu primeiro amor lendo as fotonovelas nas revistas Sétimo Céu, Contigo... Eu gostava tanto de ler que cheguei a desejar que a polícia me prendesse para eu ficar só lendo e ninguém me perturbar. Que loucura a minha!

O primeiro livro que eu comprei foi “Éramos seis”! Li e reli muitas vezes, pois me identificava com alguns personagens. Quando transformaram o livro em novela, eu fiquei muito animada, aguardando para assisti-la, pois gostei muito do livro. Mas, que decepção! Percebi que nada era como eu havia imaginado! Os personagens e os ambientes... tudo era diferente! Como eu era ingênua! Claro, pois criamos as imagens na mente de acordo às descrições do autor.

É uma pena que nem todas as pessoas conseguem ou conseguiram despertar o gosto pela leitura. Talvez por falta de incentivo de alguém ou falha da escola, pois nós sabemos que se a pessoa não gostar do que faz jamais vai conseguir convencer o outro a fazê-lo.

A escola tem mudado muito, para melhor, buscando cada vez mais melhorar a qualidade da educação. Hoje sabemos que o leitor é parte essencial do processo, pois ele tem vivências e conhecimentos de mundo que servem para operacionalizar os processos de leitura. Não cabe mais ler por ler. É preciso que se tenha um objetivo de leitura, seja ele de ler para se informar, ler para se divertir, pelo prazer de ler, para dramatizar, produzir textos... O professor precisa refletir sobre sua prática e propiciar aos alunos situações significativas de leitura, lembrando que leitura e escrita são processos que se interagem. Se quisermos leitores e produtores de textos competentes, a escola precisa observar como acontece essa interação, para que os alunos desenvolvam habilidades de leitura e produção de textos, apropriando-se desses processos, participando deles e tendo oportunidade de analisar e construir seu próprio percurso para realizar leituras e produções que considerem necessárias e importantes, lembrando que é preciso ler para escrever e escrever para ler.

SEMANA DE CAPACITAÇÃO
















A Secretaria da Educação do Estado da Bahia, através do Instituto Anísio Teixeira, promoveu o curso de Capacitação dos Formadores do Programa GESTAR II, no período de 02 a 06/03/09. A manhã do dia 02 foi destinada aos informes sobre o Programa na Bahia em 2009. Fomos acolhidos, na Escola Parque, pela equipe da Coordenação Estadual do GESTAR. Participaram da abertura: representantes do MEC na Bahia, da UNB, do IAT e professores especialistas da UNB. Na abertura do evento foram feitas várias reflexões sobre o Programa, bem como a importância da formação para o crescimento pessoal e profissional do indivíduo.

À tarde fomos para o Instituto Anísio Teixeira, onde passaríamos o restante da semana. A professora Isabel, responsável pela turma, ao descobrir que o grupo já conhecia o Programa, tranquilamente replanejou as atividades. Estudamos e discutimos os TPs e fizemos uma análise criteriosa dos AAA 3, 4, 5. Foi um trabalho muito proveitoso. A troca de experiência proporcionou muito aprendizado.

No decorrer do curso tivemos a oportunidade de interagir com os formadores da rede municipal de ensino, ficando claro que cada setor vai trabalhar diferente. Foi desenvolvido um trabalho significativo com Gêneros textuais. Houve também um momento de troca, muito rico, através de uma dinâmica de grupo, entre as turmas de Língua Portuguesa e Matemática, objetivando promover integração e reflexão sobre o trabalho em equipe.

No último dia, juntamente com as outras turmas, assistimos ao filme “Narradores de Javé”. Um filme interessante que nos levou a refletir sobre a importância da leitura e da escrita na vida e sua função na sociedade.

A professora conseguiu conduzir o trabalho com muita eficiência, fazendo com que todos saíssem ganhando, já que a troca de experiências entre cursista e formador foi bastante significativa e ela conseguiu atender as expectativas do grupo.